Vivemos em uma sociedade, onde muitos querem impor a sua verdade aos outros, como verdade absoluta e incontestável, entre os assuntos que geram polêmica, encontra-se o uso da arvore de natal, que com o passar do tempo, foi sendo aceita por uns, e rejeitada por outros. Entendo, que não existe nenhum mal, um cristão possuir uma arvore de natal, até porque se trata apenas de um símbolo e nada mais, no entanto, porque algumas pessoas, insistem em condenar uma simples arvore de natal? Pensando, sobre o assunto, estudei os principais argumentos defendidos por aqueles que são contra o uso da arvore de natal e cheguei à conclusão, de que na verdade, são argumentos dogmáticos e denominacionalistas. De acordo com os princípios contidos em 1 Coríntios 6.12; 10.23,31, tudo nos é lícito, porém temos de ter maturidade para não nos contaminarmos com o mundo. De modo que se formos proibir a arvore de natal, baseados na sua origem, logo. temos que proibir muitas outras coisas também, caso contrário, teremos de proibir o uso da gravata, da calça, do bolo de aniversário, da bateria na Igreja, enfim de muitas coisas, que quando foram criadas, tinham um propósito bem diferente do que possui hoje, e eu pergunto, o que é pior, montar uma árvore de Natal em casa ou julgar os outros? O que a Bíblia nos ensina: "Não julgueis para que não sejais julgados ( Mt 7:1 )." Portanto, o cristão, pode sim ter uma arvore de natal em sua casa, desde que, esta arvore seja apenas um simbolo natalino e que não substitua o valor do verdadeiro natal. De modo que, independente das iguarias, festas em família e presentes, que são importantes, este dia só tem sentido quando o celebramos tendo JESUS CRISTO como o nosso Senhor e Salvador. Conquanto que a mensagem de fé e esperança que os anjos deram no primeiro natal: “Novas de grande alegria para todos”, continua muito atual, pois JESUS CRISTO é o verdadeiro sentido do NATAL!
“Se a educação lhe parece cara, não queira saber o preço da ignorância.”
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
CRISTO – O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
Vivemos num tempo, que muitos se esquecem do verdadeiro sentido do Natal, contudo, deveriam rever os seus valores, pois muito mais do que apelo comercial, o Natal é alegria, sendo que nesta data comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, aquele que veio trazer paz, esperança e alegria para a humanidade. Contudo, muitos, nem por um minuto do dia lembram-se do nascimento do messias o salvador do mundo e paradoxalmente lembram mais do Natal comercial do que do Natal espiritual. Na verdade, o nosso Natal é comemorado de forma diferente, pois apesar de estarmos no mundo, não somos deste mundo e mesmo que saibamos que Natal é época de presentes, festa e comemoração, para nós o Natal é muito mais do que isso. É tempo de comemorarmos o nascimento de Jesus, pois esta é a mensagem do Evangelho: “ E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... (Jo 1:14). Entendemos que a vinda de Jesus ao mundo é a prova do grandioso amor de Deus por nós. Comemorar o Natal é um privilégio quando lembramos que: “Deus amou ( a nós) de tal maneira que deu o seu filho unigênito (Jesus), para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). O Verdadeiro sentido do Natal é dar ao nosso próximo o que Deus já deu em nosso favor, o Seu filho Jesus Cristo para morrer na cruz em nosso lugar. No AT, o profeta messiânico Isaias, profetizou o nascimento de Jesus o salvador: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6). Natal é alegria e comunhão ( AT 2:42), é esperança é ter Jesus em nosso coração (RM 5:5). Mais do que iguarias, festas em família e presentes, este dia só tem sentido quando o celebramos tendo JESUS CRISTO como o nosso Senhor e Salvador. Conquanto que a mensagem de fé e esperança que os anjos deram no primeiro natal: “Novas de grande alegria para todos”, continua muito atual, pois JESUS CRISTO é o verdadeiro sentido do NATAL!
Pr. Orlando Martins (Jornalista, teólogo, professor e escritor)
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
A IMPORTÂNCIA DA REFORMA PROTESTANTE
Pr. Orlando Martins
Infelizmente, nos dias atuais, muito pouco se fala, ou se avalia acerca da reforma protestante, até porque, muitos, nem sabe da importância deste acontecimento e de seu legado espiritual na vida de cada um de nós. Diante desta proposta, pudemos refletir a importância das 95 teses da fé que foram fixadas na catedral de Witemberg, em um período em que a igreja institucionalizada estava emaranhada pela superstição, o que gerou uma igreja que vivia inventando inovações teológicas, como purgatório, indulgência e todo o tipo de amuletos e crendices. Quando Lutero, desafiando o clero e a igreja institucionalizada, fixou as 95 teses da fé cristã, ele não apenas resgatou a igreja do caos teológico, mas devolveu ao povo o direito de ler a palavra e nela buscar direção espiritual, contudo nos dias atuais, temos observado claramente, que muitos se esquecem dos princípios basilares da reforma, e vivem inventando modismos teológicos que em nada contribuem para a formação bíblica do povo. No entanto, movidos pelos fundamentos dos reformadores, eu e você devemos ser crentes fundamentados, amar a Igreja, ser fieis a liderança pastoral e em tudo procurar ser parecido com Jesus, nosso modelo maior de espiritualidade, pois ele não veio para ser servido, mas para servir! Diferentemente dos tempos da reforma, cada crente, possui uma bíblia na mão e o Espírito Santo no coração e ELE nos guia a toda a verdade!
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
USOS E COSTUMES: O LEGALISMO E A FÉ CRISTÃ!
O tema, usos e costumes, sempre foi motivo de discussão em muitas denominações evangélicas, acredito piamente, que a guarda de bons costumes é importante, no entanto, devemos sempre lembrar, que costume não gera doutrina, mas, doutrina, gera bons costumes. Entretanto, alguns por um zelo sincero, já, outros por falta de conhecimento teológico, acabam por pregar mais costumes humanos, do que doutrinas bíblicas, o que gera em muitos cristãos, um interesse maior nos costumes e nos dogmas eclesiásticos, do que propriamente nos ensinos bíblicos. Portanto, muitos lideres, acabam por perpetuar, a propagação de suas ideias dogmáticas, e assim vão criando barreiras e defendendo bandeiras próprias onde tudo o que é do contra é considerado como errado. De modo contrário, Jesus tinha uma facilidade em tornar o sagrado em comum e o comum em sagrado, como na parábola do Samaritano (Lc 10: 25-37).
Paradoxalmente algumas denominações evangélicas, pregam uma mensagem tão dissociada da liberdade, que acabam se tornando igrejas legalistas.
Um pastor e pensador pentecostal, relata em um de seus livros uma experiência que ocorreu em uma igreja de uma certa denominação evangélica na cidade de São Paulo: “O Obreiro fez uma pergunta a uma senhora assentada num dos últimos bancos do recinto, a qual usava um par de brincos. A senhora aí, já é crente? Ela balançou a cabeça positivamente e respondeu: Graças a Deus. Inconformado, o pastor voltou-se aos componentes do coral à sua direita e perguntou-lhes: irmãos, crente usa brinco? Nãããõ! Responderam. Em seguida, dirigiu-se à mocidade: Jovens,crente usa brinco? Nããão! Olhando novamente para aquela irmã, bastante envergonhada e constrangida, o pastor disse aos diáconos: Tragam essa senhora aqui, pois ela precisa entregar a sua vida a Jesus! Os diáconos, também constrangidos, cumpriram a ordem do obreiro local:pegaram a senhora pelo braço e a conduziram a frente do púlpito....” Esse triste episódio relata o quanto algumas denominações compreendem de forma errônea o processo de santificação que ocorre de dentro para fora e não de fora para dentro! Em Jesus somos livres de todo o julgo e assim devemos procurar ultrapassar a barreira das diferenças e proclamar a Cristo através de nossas ações de Serviço que irão apresentar o Senhor como solução para a sociedade dos dias atuais, pois viver no Espírito no meio de uma sociedade injusta é ter uma vida de vitória.
Referências
- GONDIM, Ricardo. O que a Bíblia permite e a Igreja proibe. Editora Mundo Cristão, São Paulo - SP. 2004.
Pr. Orlando Martins
Referências
- GONDIM, Ricardo. O que a Bíblia permite e a Igreja proibe. Editora Mundo Cristão, São Paulo - SP. 2004.
Pr. Orlando Martins
escritor, professor e jornalista
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
EXISTE TRANSFERÊNCIA DE UNÇÃO?
"Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu." Rm 12:3
Em cada época há uma nova “moda”, tanto nos usos e costumes como nas realidades espirituais. Atualmente entre as promoções mais famigeradas da época em que vivemos, uma das mais propaladas e praticadas é a da transferência de unção, que não possui nenhuma base bíblica, sendo mais um dos muitos modismos neopentecostais, haja vista ser a unção intransferível e pessoal.
De que parte do Novo Testamento foi extraído este ensinamento? Quando foi que o Apóstolo Paulo ensinou que a unção e os dons espirituais podem ser transferidos? Ou ainda, em que momento Jesus orientou os seus discípulos a transferirem dons e unção?
Assim como cada membro do corpo teve a sua experiência pessoal com o SENHOR, assim também a unção é pessoal e intransferível!
Em cada época há uma nova “moda”, tanto nos usos e costumes como nas realidades espirituais. Atualmente entre as promoções mais famigeradas da época em que vivemos, uma das mais propaladas e praticadas é a da transferência de unção, que não possui nenhuma base bíblica, sendo mais um dos muitos modismos neopentecostais, haja vista ser a unção intransferível e pessoal.
De que parte do Novo Testamento foi extraído este ensinamento? Quando foi que o Apóstolo Paulo ensinou que a unção e os dons espirituais podem ser transferidos? Ou ainda, em que momento Jesus orientou os seus discípulos a transferirem dons e unção?
Assim como cada membro do corpo teve a sua experiência pessoal com o SENHOR, assim também a unção é pessoal e intransferível!
domingo, 11 de outubro de 2015
OS MINISTROS DE LOUVOR, DEVEM SER CHAMADOS DE LEVITAS?
Os ministros de louvor, devem ser chamados de levitas? Existem levitas hoje? Alguns afirmam que sim, já outros discordam, no entanto, eu gostaria de começar este texto, com as seguintes perguntas: Os ministros de louvor são judeus? Algum deles, descende da tribo de Levi? É claro que não!
Se, os ministros de louvor forem levitas, os diaconos também são, e os ensinadores e porteiros também, até porque, existiam, muitas funções para o levita, sendo que estas funções, não se resumiam apenas aos cânticos! Entretanto, não somos mais levitas, até porque, não somos judeus e levita, é alguém que pertence a tribo de Levi, umas das 12 tribos de Israel.
Portanto, este, é mais um dos modismos, que infelizmente, reflete a falta de conhecimento da palavra de muitos obreiros, pastores e músicos, sendo que alguns destes, pensam ser levitas, mas, na verdade, são, é ministros de louvor!
REFERÊCIAS
Em: <http://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-louvor-e-adoracao/so-os-musicos-sao-levitas.html. Acesso em: 05 de outubro de 2015.
MARTINS, Orlando. Guia dos curiosos da bíblia. Edição particular, Florianópolis, 2015.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
MAIS DO MESMO! O MUNDO IRÁ ACABAR EM 7 DE OUTUBRO? A NOVA HERESIA DO MOMENTO!
"Acerca da volta de Jesus, não devemos
estar preocupados, mas preparados!"
Pr.Orlando Martins
escritor
terça-feira, 29 de setembro de 2015
ESTA "LUA DE SANGUE", NÃO É UM SINAL DA VOLTA DE JESUS!
Infelizmente, muitos creem que
este eclipse, é um sinal apocalíptico, eu discordo, pois, entre ficar com a
opinião de alguns, ou com as palavras de Paulo, eu fico com Paulo:
" Ora, quanto à vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos, 2.
que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer
por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se
o dia do Senhor estivesse já perto. 3. Ninguém de modo algum vos engane; porque
isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do
pecado, o filho da perdição, 2 Tessalonicenses: 2. 1-3.
Eclipses, como este, sempre
aconteceram, e se, este tipo de eclipse, fosse o sinal derradeiro da volta de Jesus, o
arrebatamento da Igreja, já teria acontecido há vários séculos! Os sinais da
volta de Jesus se resumem em uma série de eventos e não num eclipse
lunar! Cuidado com os exageros escatológicos.
"Não devemos estar
preocupados, mas preparados!"
Pr. Orlando Martins
Escritor, teólogo, jornalista, especialista em
educação e mestrando em Teologia.
domingo, 13 de setembro de 2015
SERIE - DISTORÇÕES DE NOSSO TEMPO - QUEBRA DE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA!
Em cada época há uma nova “moda”, tanto nos usos e costumes como nas
realidades espirituais. Nos tempos da Igreja primitiva apareceram os gnósticos
e os judaizantes, que por um longo período de tempo geraram muitos problemas no
seio da igreja do primeiro século, sendo que com o passar do tempo esses grupos
desapareceram, mas, contudo surgiram outros iguais ou piores. Atualmente entre
as promoções mais famigeradas da época em que vivemos, a mais propalada e praticada
é a quebra de maldição hereditária que se resume a uma muleta que os cristãos
justificam quando alguma tribulação ou provação se faz presente em suas vidas.
Conquanto que quando as relações entre marido e mulher não vão bem, maldição
precisa ser quebrada, os negócios não vão bem, maldição precisa ser quebrada,
falta de dinheiro na família, maldição precisa ser quebrada, enfim tudo é
maldição que precisa ser quebrada, mas daí surge uma pergunta, aonde esta o
poder da cruz de Cristo na vida de muitos?
Hoje alguns acreditam que um
cristão possa estar debaixo de uma maldição e por isso precisa quebrar essa
maldição hereditária que o persegue a anos, desde que ele nasceu, pois foi
herdada de seus pais. Assim Todavia a Bíblia não apóia essa idéia: “ A alma que
pecar essa morrerá, o filho não levará a maldade do pai, nem o pai a maldade do
filho” – Ez 18:20.
Ninguém pode amaldiçoar aquilo
que Deus abençoou: Quando Balaque, rei de Moabe estava em guerra com Israel,
ele contratou o vidente Balaão para amaldiçoar ao povo hebreu. No entanto esse
nas suas idas e vindas com Deus, tentou amaldiçoar Israel, mas todas às vezes
Deus não o permitiu: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação
contra Israel…” - Números 23:23. Sendo que ninguém pode amaldiçoar aquilo que
Deus santificou. Quando uma pessoa aceita a Jesus e tem os seus pecados
perdoados, não importa o seu passado e sim que a partir daquele momento ele é
marcado pela proteção divina, e nenhuma maldição do passado, ou hereditária tem
poder sobre a sua vida, pois ele se tornou filho de Deus, e qual o pai que não
vai proteger os seus filhos? : “ pode uma mulher esquecer-se de seu filho de
peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que
esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” – Is 49:15. Quem esta
em Cristo esta protegido pelo sangue de Jesus. "Mas, se andarmos na luz,
como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu
Filho nos purifica de todo pecado". - 1 João 1:7. Cristo riscou a cédula
que era contra nós, cravando-a na cruz (Cl 2:14) e que nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1). Não olhe para o seu passado, pois
quem esta em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já se passaram e eis que
tudo se fez novo (II Co 5:17). Em Cristo, somos livres de todo o tipo de
maldição hereditária, sendo que a responsabilidade da salvação é individual,
devendo cada cristão buscar desenvolver o fruto do Espírito que são expressões
do caráter de Cristo em nossas vidas.
Pr. Orlando Martins
teólogo, jornalista, escritor, especialista em
educação e mestrando em Teologiaterça-feira, 8 de setembro de 2015
EXAGEROS E DISTORÇÕES NA MENSAGEM DA VOLTA DE JESUS!
Pr. Orlando Martins
"Não vos
compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva
autoridade."
At 1:7
Nos últimos meses, temos observado alguns pastores ensinarem de modo
sensacionalista sobre os sinais da volta de Jesus, e desta feita, acabam
espiritualizando todo e qualquer fato, no entanto devemos ter cuidado com o
fatalismo e com as escatomanias! Na Bíblia, não se permite falar em datas ou
tempos, pois todos sabemos, que em nenhum momento, foi ensinado acerca deste
tema, pelo contrário, a palavra nos adverti sobre este tipo de especulação, entretanto, nos últimos meses, uma quantidade exacerbada de artigos,
tem tratado deste tema, de modo radical e até mesmo sensacionalista, chegando inclusive, um grupo de pastores, a marcar a data aproximada do arrebatamento, o que é bastante conflitivo com os ensinamentos bíblicos, até porque não existe base teológica e nem doutrinal, para tamanha especulação! Creio,
piamente nas profecias bíblicas e concordo com a importância do ensino bíblico
sobre escatologia e acredito que estamos vivendo os últimos dias, no entanto,
acho um pouco temerário e até mesmo precipitado, falar sobre datas!
Muitos exageram e querem viver uma escatomania , pensando, que qualquer fato ou
fenômeno, é sinal da volta de Jesus. Quando lembro deste tema, logo, me vêm a
mente, o código de barras e a Antiga União Soviética, pois muitos diziam que
este código era o numero da besta e que a URSS, seria o berço do anticristo!
Detalhe, hoje a União Soviética nem existe mais e o código de barras, é usado
por todos. Desta feita, quando expomos algo, como sendo sinal dos últimos dias,
temos que ser muito equilibrados e cuidadosos, ou nos esquecemos daquele famoso
"versículo", que nem na Bíblia está escrito, mas, muitos pregadores ensinaram como verdade absoluta:
" Ao mil
passará, mas, ao dois mil não chegará". Irmãos, já estamos em 2015!
Ao invés de estar preocupado, esteja preparado,
independente se Jesus voltar, este ano, ou daqui há 80 anos, o que importa, é a
certeza de nossa salvação!
Pr. Orlando Martins
Vice-presidente da AD Mais de Cristo em Florianópolis, pastor auxiliar, bacharel em teologia e jornalismo, especialista em educação, mestrando em Teologia na EST,escritor, diretor da Faculdade Mais de Cristo e professor de matérias teológicas em seminários e faculdades no estado de SC.
At 1:7
Em breve, Jesus voltará, mas, ninguém pode precisar,
nem o dia e nem a hora, desta feita, devemos viver uma vida equilibrada e digna
de um modelo cristão, não vivendo com medo, mas buscando em cada instante a
humildade, que é a beleza da santidade! Não podemos negar, que existem sinais
que apontam para a volta de Jesus! No entanto, devemos buscar ser equilibrados
e não fatalistas. Não devemos estar preocupados, mas preparados!
Vice-presidente da AD Mais de Cristo em Florianópolis, pastor auxiliar, bacharel em teologia e jornalismo, especialista em educação, mestrando em Teologia na EST,escritor, diretor da Faculdade Mais de Cristo e professor de matérias teológicas em seminários e faculdades no estado de SC.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
TEOLOGIA DO OBREIRO - O MINISTÉRIO PASTORAL
Os pastores são aqueles que foram
comissionados por Deus para dirigir a Igreja e cuidar de suas necessidades
espirituais. Na Igreja primitiva eram chamados
presbíteros (At 20.17), bispos ou supervisores (1 Tm 3.1; Tt 1.7). Como faz
parte de um ministério divino, o pastor deve buscar em Deus aprovação em toda
sua maneira de pensar e agir (2 Tm 2.15), além de também cumprir alguns
pré-requisitos, pois o episcopado é considerado uma excelente obra (1 Tm 3.1).
No grego, a palavra “episkopos” designa uma supervisão pastoral local. Ancião
ou presbítero referiam-se ao mesmo cargo (Tt 1.5-9).
Qualificações mentais: Com o fruto do Espírito, automaticamente, ele passa a ter a mente de Cristo e a ser uma pessoa que renova a sua mente diariamente com as coisas do céu, devendo ser apto para ensinar a Palavra com toda a dedicação (Rm 12.7), instruindo, redarguindo e corrigindo segundo a educação na justiça (2 Tm 3.17). Pelo fruto do Espírito, o pastor desenvolve em si o controle emocional necessário a alguém que lidera pessoas.
Qualificações pessoais: Deve ser hospitaleiro, experimentado, gostar de visitar todo o rebanho, os membros de todas as classes sociais, pois, dessa maneira, praticará a verdadeira religião, que consiste na visita aos órfãos, às viúvas e aos necessitados (Tg 1.27). Também cabe ao pastor oferecer a doutrina para a igreja, portanto, deve conhecer bem a palavra, para que leve o povo à verdade, pregando e ensinado com amor , a fim de fundamentar a fé dos membros (Rm 10.17; Jd 3; 1 Jo 5.4).
O candidato ao pastorado deve ter
uma vida aprovada por Deus e apresentar os requisitos necessários àqueles que
tencionam ser ministros do Senhor (1 Tm 3.1-7):
Qualificações morais: Ser irrepreensível. Segundo o evangelista
Moody, “caráter é o que somos no escuro”. Apresentando um caráter probo e
ilibado, ele será um homem de temperança e de bom testemunho (Is 8.20),
refletindo o fruto do Espírito, que se constitui em expressões do caráter de
Cristo em nossa vida (Gl 5.22).Qualificações mentais: Com o fruto do Espírito, automaticamente, ele passa a ter a mente de Cristo e a ser uma pessoa que renova a sua mente diariamente com as coisas do céu, devendo ser apto para ensinar a Palavra com toda a dedicação (Rm 12.7), instruindo, redarguindo e corrigindo segundo a educação na justiça (2 Tm 3.17). Pelo fruto do Espírito, o pastor desenvolve em si o controle emocional necessário a alguém que lidera pessoas.
Qualificações pessoais: Deve ser hospitaleiro, experimentado, gostar de visitar todo o rebanho, os membros de todas as classes sociais, pois, dessa maneira, praticará a verdadeira religião, que consiste na visita aos órfãos, às viúvas e aos necessitados (Tg 1.27). Também cabe ao pastor oferecer a doutrina para a igreja, portanto, deve conhecer bem a palavra, para que leve o povo à verdade, pregando e ensinado com amor , a fim de fundamentar a fé dos membros (Rm 10.17; Jd 3; 1 Jo 5.4).
O pastor deve ser exemplo no bom
trato, na sinceridade, na gravidade, na linguagem sã, para que possa apresentar
uma vida de integridade em tudo, e em nada venha a ser apontado (Tt 2.7-10).
Não obstante, devemos nos lembrar de que somos assistidos por uma multidão de
testemunhas (Hb 12.1). Cabe ao pastor apascentar o rebanho, tendo todo o
cuidado com os membros, tratando-os não com força, mas com muito amor (1 Pe
5.2-3).
Deve também manter-se na
dependência do Senhor, como um obreiro de oração, atualizado, leitor de bons
livros e conhecedor profundo tanto de teologia como de liderança e de psicologia pastoral.
Biblicamente, o verdadeiro pastor
é aquele que dá a vida pelas ovelhas. O Senhor Jesus nos ensina que ele deve
protegê-las dos ataques dos falsos mestres, exercendo sua liderança com
humildade, pelo serviço, sendo um líder-servo. Todo líder deve aprender a
delegar funções, procurando desenvolver cada membro em uma área da igreja.
O grande objetivo pastoral é
formar pessoas por meio do discipulado. O verdadeiro líder não é aquele que
comanda sozinho, mas sabe delegar funções e formar novos obreiros. É
indispensável que o pastor tenha autoridade para exortar, aconselhar e ensinar
(1 Tm 3.2). Subentende-se, portanto, que o ministério pastoral deve ser
precedido de uma vocação para o aconselhamento, evidentemente sem prejuízo das
demais atribuições eclesiásticas, de natureza espiritual e administrativa.
domingo, 6 de setembro de 2015
SÉRIE CULTURA BÍBLICA - A PALESTINA DO PRIMEIRO SÉCULO
Orlando Martins
Para compreendermos bem os tempos de Cristo, é imprescindível, conhecermos como era a Palestina do primeiro século. De acordo com o doutor Russel Normam
Champlim, em sua enciclopédia: “ O nomes
Palestina deriva-se dos filisteus (peleste), um povo não semita, proveniente
da região do mar Egeu”. – 1 .A Região
que hoje conhecemos por Palestina, também era chamada de terra santa.
Geografia da Palestína: O território da Palestina, é reativamente pequeno, tendo aproximadamente 150 km de norte a sul e 70 km de largura em média, sendo minúsculo em tamanho, mas, gigante em relevância para a história da humanidade.
A Palestina nos tempos de Jesus: É difícil tirar todo o proveito da leitura dos evangelhos e não conhecermos alguma coisa da terra, ambiente e mecanismos da sociedade e da cultura em que Jesus viveu há dois mil anos atrás, Jesus viveu na Palestina, uma pequena faixa de terra, com área de 20 mil quilômetros quadrados., correspondente ao tamanho do estado de Sergipe.
A Palestina é dividida de alto a baixo por um cadeia de montanhas que muito influi no seu clima. Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas freqüentes, beneficiando toda a faixa costeira.
Jerusalém:Nos tempos do primeiro século, Jerusalém contava com aproximadamente 50.000 habitantes, sendo um dos principais centros da época, e esta situada no extremo de um planalto, a 760 m acima do nível do mar mediterrâneo e 1145 m acima do nível do mar morto. Por ocasião das grandes festas, chegava a receber 180.000 peregrinos.
Tensões culturais:Segundo o doutor Merrill Tenney: “O Mundo do primeiro século se apresentava como um tumulto e culturas conflitantes” - 2
Economia da Palestina:As atividades que formam a base da economia no tempo de Jesus são duas: a agricultura e a pecuária (junto com a pesca) de um lado, e o artesanato, de outro.
Circulação dos produtos comerciais:A circulação de toda mercadoria produzida, tanto na agricultura, como no artesanato, forma outra grande atividade econômica: o comércio. Este se desenvolve mais nas cidades e está nas mãos dos grandes proprietários de terras. Nos povoados, o comércio é reduzido e o sistema é mais de troca.
Impostos:Toda
a atividade comercial é controlada por um sistema de impostos e essa política
faz com que tanto o estado judaico como o estado romano se tornem monopolizadores
da circulação das mercadorias, o que
proporcionava grandes arrecadações. Há também, taxas para transportar
mercadorias de uma cidade para a outra o que tornava os impostos quase
insuportáveis no primeiro século.
Na Palestina do primeiro século as classes sociais eram divididas a grosso modo entre ricos e pobres, não havia uma classe média em termos efetivos, mas estavam assim divididas
A aristocracia:Predominantemente
religiosa,a ela pertenciam os sacerdotes e os escribas, eram os responsáveis
pelo controle do movimento comercial do templo.
Os pobres: Classe formada por lavradores, artesãos e
pequenos negociantes, a grande massa da população era composta pelos pobres.
Os escravos: Muito embora em pequena escala, mas os escravos existiam no contexto social da Palestina e havia três categorias: A)servos assalariado, jornaleiro ( Misthoi); B) Servos (Gr.Doulos); C) Criados (Gr. Paides).
A PALESTINA NO PRIMEIRO SÉCULO DA ERA CRISTÃ:
A religião judaica estava bastante estratificada na Palestina do primeiro século. O Israel do 1º século possuía uma gama de facções e grupos étnico-filosófico-político-religiosos que promoviam uma nação fragmentada
Os fariseus: Fariseu quer dizer
separado. Inicialmente aliados à elite sacerdotal e aos grandes proprietários
de terra, os fariseus se afastam para dirigir o povo,embora mantenham distância
do povo mais simples, porque alegam que estes não conhecem a lei. Os fariseus,
eram extremamente nacionalistas e
hostis ao império romano. No campo religioso, os fariseus se caracterizavam
pelo rigoroso cumprimento da lei em todos os campos e situações da vida diária,
sendo extremamente conservadores e legalistas.
Os saduceus: Grupo dos sacerdotes, é formado pelos grandes proprietários de terra ( anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Embora não se relacionassem diretamente com o povo, eram intransigentes em relação a ele, e viviam preocupados com a ordem publica, sendo estes os principais responsáveis pela morte de Jesus. No campo religioso, eram mais liberais do que os fariseus e muitos deles não acreditavam em vida pós-morte, céu, inferno e nem em anjos ou demônios.
Doutores da Lei ( Escribas): O Grupo dos doutores da lei, era composto pelos mestres da época e o seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os interpretes da lei e daí serem especialistas em direito, administração e educação, sendo a influência deles exercida em três lugares: “Sinédrio,Sinagoga e Escola”.
Zelotas:Os zelotas se constituíram a partir dos fariseus e provem especialmente da classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. Eram muito religiosos e nacionalistas e desejavam expulsar os dominadores romanos (pagãos) do governo.
Herodianos (Partido de Herodes):Os herodianos são os funcionários da corte de Herodes e embora não formassem um grupo social, concretizavam a dependência dos judeus aos romanos. Conservadores por excelência, eles tinham o poder civil da Galiléia nas mãos.
Essênios: Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta dos famosos documentos do Mar Morto em 1947. O grupo era resultado de uma fusão entre um grupo de sacerdotes discidentes do clero de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, eles viviam em comunidades com estilo de vida bastante severa, caracterizada pelo sacerdócio, legalismo rigoroso, espiritualidade apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em alguns pontos se pareciam e muito com os fariseus, no entanto , eles possuíam uma ruptura radical com o judaísmo oficial.
Samaritanos:Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os samaritanos são um grupo característico do ambiente palestinense. No entanto, eles são muito diferente dos demais grupos, principalmente dos judeus, pois os samaritanos não adoram em Jerusalém, e sim no monte Gerizim, não aceitam todo o Antigo Testamento e esperam um outro messias chamado Taeb (Aquele que volta), e esse messias não é descendente de Davi e sim um novo Moisés, que vai revelar a verdade e colocar tudo em ordem no final dos tempos. Desta feita, por possuir ensinos conflitantes, com os preceitos do AT, os samaritanos, eram considerados uma religião baseado no sincretismo.
Religião: A Religião dos judeus nos tempos de Jesus está centrada em dois pólos fundamentais: o templo e a sinagoga.
Templo: É sem duvida o centro da fé em Israel. É nele que todos os judeus, também os da dispersão, devem se reunir para prestar culto a Deus.
A Sinagoga: É o lugar onde o povo se reúne para a oração, para ouvir a palavra de Deus e para a pregação, sendo que qualquer israelita adulto pode fazer a leitura do texto bíblico na sinagoga, e pode escolher o texto que quiser usar.
Conclusão:O poder efetivo na Palestina do primeiro século estava nas mãos dos romanos, que respeitavam a autonomia interna das regiões dominadas. O centro do poder político interno localizava-se no Templo de Jerusalém. Assessorado por 71 membros do Sinédrio (tribunal criminal, político e religioso), o sumo sacerdote exercia grande influência sobre os judeus, mesmo os que viviam fora da Palestina. Para o Templo e as sinagogas convergia a vida dos judeus.
Referências
1 - CHAMPLIM, Russel Normam. Enciclopedia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2004
2 - TENNEY, C.Merril, Tempos do Novo Testamento. CPAD, 2010, Rio de Janeiro.
Pr. Orlando Martins
Geografia da Palestína: O território da Palestina, é reativamente pequeno, tendo aproximadamente 150 km de norte a sul e 70 km de largura em média, sendo minúsculo em tamanho, mas, gigante em relevância para a história da humanidade.
A Palestina nos tempos de Jesus: É difícil tirar todo o proveito da leitura dos evangelhos e não conhecermos alguma coisa da terra, ambiente e mecanismos da sociedade e da cultura em que Jesus viveu há dois mil anos atrás, Jesus viveu na Palestina, uma pequena faixa de terra, com área de 20 mil quilômetros quadrados., correspondente ao tamanho do estado de Sergipe.
A Palestina é dividida de alto a baixo por um cadeia de montanhas que muito influi no seu clima. Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas freqüentes, beneficiando toda a faixa costeira.
Jerusalém:Nos tempos do primeiro século, Jerusalém contava com aproximadamente 50.000 habitantes, sendo um dos principais centros da época, e esta situada no extremo de um planalto, a 760 m acima do nível do mar mediterrâneo e 1145 m acima do nível do mar morto. Por ocasião das grandes festas, chegava a receber 180.000 peregrinos.
Tensões culturais:Segundo o doutor Merrill Tenney: “O Mundo do primeiro século se apresentava como um tumulto e culturas conflitantes” - 2
Economia da Palestina:As atividades que formam a base da economia no tempo de Jesus são duas: a agricultura e a pecuária (junto com a pesca) de um lado, e o artesanato, de outro.
Circulação dos produtos comerciais:A circulação de toda mercadoria produzida, tanto na agricultura, como no artesanato, forma outra grande atividade econômica: o comércio. Este se desenvolve mais nas cidades e está nas mãos dos grandes proprietários de terras. Nos povoados, o comércio é reduzido e o sistema é mais de troca.
Na Palestina do primeiro século as classes sociais eram divididas a grosso modo entre ricos e pobres, não havia uma classe média em termos efetivos, mas estavam assim divididas
Os escravos: Muito embora em pequena escala, mas os escravos existiam no contexto social da Palestina e havia três categorias: A)servos assalariado, jornaleiro ( Misthoi); B) Servos (Gr.Doulos); C) Criados (Gr. Paides).
A religião judaica estava bastante estratificada na Palestina do primeiro século. O Israel do 1º século possuía uma gama de facções e grupos étnico-filosófico-político-religiosos que promoviam uma nação fragmentada
Os saduceus: Grupo dos sacerdotes, é formado pelos grandes proprietários de terra ( anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Embora não se relacionassem diretamente com o povo, eram intransigentes em relação a ele, e viviam preocupados com a ordem publica, sendo estes os principais responsáveis pela morte de Jesus. No campo religioso, eram mais liberais do que os fariseus e muitos deles não acreditavam em vida pós-morte, céu, inferno e nem em anjos ou demônios.
Doutores da Lei ( Escribas): O Grupo dos doutores da lei, era composto pelos mestres da época e o seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os interpretes da lei e daí serem especialistas em direito, administração e educação, sendo a influência deles exercida em três lugares: “Sinédrio,Sinagoga e Escola”.
Zelotas:Os zelotas se constituíram a partir dos fariseus e provem especialmente da classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. Eram muito religiosos e nacionalistas e desejavam expulsar os dominadores romanos (pagãos) do governo.
Herodianos (Partido de Herodes):Os herodianos são os funcionários da corte de Herodes e embora não formassem um grupo social, concretizavam a dependência dos judeus aos romanos. Conservadores por excelência, eles tinham o poder civil da Galiléia nas mãos.
Essênios: Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta dos famosos documentos do Mar Morto em 1947. O grupo era resultado de uma fusão entre um grupo de sacerdotes discidentes do clero de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, eles viviam em comunidades com estilo de vida bastante severa, caracterizada pelo sacerdócio, legalismo rigoroso, espiritualidade apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em alguns pontos se pareciam e muito com os fariseus, no entanto , eles possuíam uma ruptura radical com o judaísmo oficial.
Samaritanos:Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os samaritanos são um grupo característico do ambiente palestinense. No entanto, eles são muito diferente dos demais grupos, principalmente dos judeus, pois os samaritanos não adoram em Jerusalém, e sim no monte Gerizim, não aceitam todo o Antigo Testamento e esperam um outro messias chamado Taeb (Aquele que volta), e esse messias não é descendente de Davi e sim um novo Moisés, que vai revelar a verdade e colocar tudo em ordem no final dos tempos. Desta feita, por possuir ensinos conflitantes, com os preceitos do AT, os samaritanos, eram considerados uma religião baseado no sincretismo.
Religião: A Religião dos judeus nos tempos de Jesus está centrada em dois pólos fundamentais: o templo e a sinagoga.
Templo: É sem duvida o centro da fé em Israel. É nele que todos os judeus, também os da dispersão, devem se reunir para prestar culto a Deus.
A Sinagoga: É o lugar onde o povo se reúne para a oração, para ouvir a palavra de Deus e para a pregação, sendo que qualquer israelita adulto pode fazer a leitura do texto bíblico na sinagoga, e pode escolher o texto que quiser usar.
Conclusão:O poder efetivo na Palestina do primeiro século estava nas mãos dos romanos, que respeitavam a autonomia interna das regiões dominadas. O centro do poder político interno localizava-se no Templo de Jerusalém. Assessorado por 71 membros do Sinédrio (tribunal criminal, político e religioso), o sumo sacerdote exercia grande influência sobre os judeus, mesmo os que viviam fora da Palestina. Para o Templo e as sinagogas convergia a vida dos judeus.
Referências
1 - CHAMPLIM, Russel Normam. Enciclopedia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2004
2 - TENNEY, C.Merril, Tempos do Novo Testamento. CPAD, 2010, Rio de Janeiro.
Pr. Orlando Martins
Vice - presidente da AD Mais de Cristo em Florianópolis, pastor auxiliar, bacharel em teologia e jornalismo, especialista em educação, mestrando em Teologia, escritor, diretor da Faculdade Mais de Cristo e professor de matérias teológicas em seminários e faculdades no estado de SC.
segunda-feira, 30 de março de 2015
HERMENÊUTICA DESCOMPLICADA
Pr. Orlando Martins
Para que possamos interpretar um
texto, nunca podemos nos esquecer da lei do contexto, pois todo e qualquer
texto, deve ser interpretado a luz de seu contexto, seja ele de cunho
histórico, social, geográfico e cultural.
Entretanto, para quem deseja se
aprofundar em interpretação bíblica a metodologia a ser empreendida deve ser
aquela em que o sujeito histórico busca ininterruptamente a "intelectus
fides quarens", isto é, a fé procurando compreender.
Mas não se trata de uma fé cega e
dogmática, como disse se trata de um fé coerente, que não despreza o saber
teológico e histórico produzido pela tradição.
Ora devo dizer que é importante o
estudo do método histórico-crítico e a compreensão da
"Formgeschichte", que em alemão significa, "análise da História
das Formas".
Sem esses instrumentos
intelectivos seria impossível uma análise mais apurada e detalhada do texto,
para ser ter uma ideia o cânom veterotestamentário apresenta sete tipos de
hebraico.
Essa análise seria impossível se
não houvesse uma leitura sistemática e histórica da bíblia.Portanto, todo
estudante, deve fazer uso de uma metodologia sociológica e hermenêutica, pois
interpretar é entender e teologar é responder.
REFERÊNCIAS:
- WEGNER, Uwe. A Leitura bíblica
por meio do método sociológico. Programa de Assessoria á pastoral do CEDI. São
Paulo, 1990.
- BULTMANN, Rudolf. Teologia do
Novo Testamento. Editora Teológica, São Paulo, 2004
- TILICH, Paul. Teologia
Sistemática. Editora Sinodal, São Leopoldo, 2007.
segunda-feira, 2 de março de 2015
LIVRO - UM PRESENTE DE DEUS PARA VOCÊ
Um Presente de Deus para Você
Essa obra, que levou sete anos para ser concluída, traz um teste que o ajudará a identificar qual é o seu dom, como ele se aplica e qual é a sua função no serviço do corpo de Cristo. Ela pode ser usada em escolas dominicais, células ou em estudo individual, pois tem um embasamento bíblico expositivo com várias referências. Leitura indispensável para aqueles que querem conhecer mais a Palavra de Deus.
Essa obra, que levou sete anos para ser concluída, traz um teste que o ajudará a identificar qual é o seu dom, como ele se aplica e qual é a sua função no serviço do corpo de Cristo. Ela pode ser usada em escolas dominicais, células ou em estudo individual, pois tem um embasamento bíblico expositivo com várias referências. Leitura indispensável para aqueles que querem conhecer mais a Palavra de Deus.
O livro Um
presente de Deus para você expõe os dons espirituais de uma maneira
expositiva e de fácil entendimento. Nele você aprenderá o que são os dons, qual
é a finalidade de cada um e quais os perigos que podem apresentar quando não
são bem interpretados e aplicados. Deus nos deu os dons espirituais para
usarmos na Igreja com o objetivo de engrandecer e dinamizar a boa obra do
evangelho, em que Cristo é o cabeça e nós os membros. Assim como em um corpo
cada membro tem a sua função, Deus designou cada um de nós para uma tarefa
específica na Igreja.
Recomendado pelo
Pr. Junior Batista – SC. Presidente da
AD Mais de Cristo, bacharel em Teologia, escritor e musico.
O Livro em causa é fundamental para o estudo e
aplicação dos dons espirituais, no crescimento pessoal do crente e da Igreja,
pois quando compreendemos o nosso dom, servimos a Deus com mais afinco e
prazer.
Recomendado pelo Pr Esequias Soares - SP. Membro da
comissão apologética da CGADB, escritor, comentarista de lições da CPAD e presidente da AD em Jundiai- SP
"O autor enfoca o atuação do Espírito na vida da Igreja. A obra traz a definição dos termos básicos do fruto do Espírito, dos dons ministeriais e do Espírito Santo além de explicar o seu uso na vida diária chamando a atenção para o perigo do mal uso deles. É um livro esclarecedor que elucida muitos pontos da doutrina pentecostal."
Recomendado pelo Pr.
Paulo Cesar Lima - RJ. Membro da comissão apologética da CGABD, doutor em
teologia, escritor, psicanalista e presidente da AD em Cristo no RJ
"Todo pentecostal histórico, tradicional e
pós-pentecostal, deve ler esse livro. O autor, professor Orlando, esmerou-se em
traduzir para o momento que estamos vivendo as recomendações paulinas sobre os
dons espirituais. Ele consegue equilibrar o lado empírico dos dons com o lado
teórico-teológico dos dons. Adquira este livro porque vai ajudá-lo a se
equilibrar como pentecostal e pós-pentecostal."
Você pode adquir a obra através da editora Candeia
Site: www.editoracandeia.com.br
Fone:(11)34771616
Ou com o autor: Pr. Orlando ( Contato para seminários, palestras e pregações sobre o tema)
Fones (48)41051665; 84602883; 84495200
Email: pr.orlandomartins@gmail.com
Para conhecer melhor o livro você pode ler um trecho no site da editora candeia
http://issuu.com/candeia/docs/presente_issu
Maiores informações , você pode encontrar na fanpage do livro Um presente de Deus para você.
https://www.facebook.com/pages/Livro-Um-presente-de-Deus-para-voc%C3%AA/356483941196033?ref=hl
Biografia do autor
É vice-presidente da AD Mais de Cristo em Florianópolis, pastor auxiliar, bacharel em Teologia e Jornalismo, especializado em educação, diretor da Faculdade Mais de Cristo, professor de matérias teológicas em seminários e faculdades no estado de SC e autor de 4 livros. É casado com a pastora Cleusa e tem uma filha, Larissa.
sábado, 3 de janeiro de 2015
CURIOSIDADES BÍBLICAS - A RIVALIDADE ENTRE JUDEUS E SAMARITANOS NOS TEMPOS BÍBLICOS!
Nos tempos bíblicos, uma das rivalidades, mais conhecida era a existente entre judeus e samaritanos, sendo que os judeus não consideravam os samaritanos como sendo seu próximo, mas mantinham destes uma certa distância, pois não aceitavam o seu estilo de vida. Contudo, mesmo que judeus e samaritanos, mantivessem profundas diferenças, Cristo procurou demonstrar a importância do amor como base para o cristianismo. Durante suas ministrações Jesus enfatizava a importância da guarda de um novo mandamento, a prática do amor como virtude essencial para o cumprimento da lei, levando o homem a sentir pelo outro o que senti por si próprio, ensinando que o amor deve abranger até mesmo aqueles que não são de nosso meio social, cultural e religioso. *Quem é o meu Próximo ? : Esta se constituiu uma pergunta muito séria em Jerusalém e gerava um dos maiores debates dentro da cultura judaica, sendo motivo de opiniões divergentes entre si. Por exemplo, o grupo formado pelos fariseus apenas consideravam como seu próximo quem fosse fariseu; já o grupo dos saduceus considerava como seu próximo apenas quem fosse judeu; já pessoas que formavam outros grupos consideravam apenas quem tivesse nascido em Israel como seu próximo. Contudo todos estes grupos excluíam os samaritanos, pois os consideravam como hereges e pessoas indignas de serem vistas como próximo. Desde pequeno, uma criança em Israel era ensinada a não suportar os samaritanos, pois estes diferentemente dos judeus, não adoravam no templo, mas no monte Gerizim, não criam em toda a Lei, mas apenas no Pentateuco e o seu povo era miscigenado sofrendo grande influência dos assírios. Jesus, mesmo não aprovando muito dos ensinamentos dos samaritanos, usa de misericórdia para com eles. Ele conversou com uma mulher samaritana, desafiando os fariseus que evitavam qualquer contato com mulheres que não fossem da própria família (Jo 4:1-18); ele ensinou a esta mulher, desafiando o modelo pedagógico dos rabinos que preferiam queimar a Torá (Lei de Deus) do que ensinar uma mulher, pior ainda sendo ela uma samaritana. Jesus conhecendo a rivalidade milenar existente entre judeus e samaritanos contou a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10:25-37); ensinou o caminho da salvação a uma samaritana (Jo 4) e teve o prazer de ressaltar que dos dez leprosos curados o único que voltou para agradecer foi justamente o que era samaritano. Os samaritanos ilustram aqueles que não se decidiram pela verdade, mas que a verdade pode chegar até eles, pois o amor de Deus, não exclui a ninguém, pelo contrário: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Pr. Orlando Martins
pastor, escritor e professor de teologia
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