Um evangélico pode ser supersticioso? Pode, e neste texto, veremos como algumas pessoas se deixam levar por práticas supersticiosas. O termo superstição deriva do latim "supersto", que significa pairar por cima, ameaçar, dando a entender algum tipo de temor ou receio religioso, em face do desconhecido ou de forças naturais potencialmente negativas como os falsos deuses, a sorte, o destino etc. Durante a Idade Média, o clero católico, envaidecido de suas conquistas terrenas, diabolizava tudo que fosse contrário ao pensamento dominante, ensinando diversos tipos de superstições, como rezas, amuletos e histórias com fundo dominativo e interesseiro, afirmando que a terra era quadrada, e quem afirmasse o contrário era queimado na fogueira. Chegavam também a afirmar que a peste negra era um castigo dos céus, ou que quem navegasse pelos mares iria cair no abismo do grande dragão, pois ensinavam que a terra era quadrada. Como consequência desses ensinamentos, o povo apegava-se facilmente em anjos, imagens, símbolos ou amuletos. Com o advento da reforma protestante, essa influência tem sido paulatinamente eliminada. Desde a sua chegada ao Brasil, os protestantes buscam combater esses costumes, embora,em alguns casos, isso tenha se tornado uma tarefa cada vez mais difícil.Essa mistura tem se mostrado tão renitente a ponto de influenciar até mesmo os crentes em Jesus. Por falta de um discipulado sério, muitos se tornam cristãos, mas não abandonam o comportamento medroso e acabam trazendo para o seio da Igreja as velhas manias outrora usadas em outras linhas religiosas. Acabam apenas fazendo uma transferência de valores, substituindo amuletos de sorte pela caixa de promessas, por exemplo. A caixinha de promessas é uma bênção, quando usada com sabedoria e não como uma caixinha mágica. Em alguns lugares existem práticas no minimo questionáveis a luz da palavra, tais como: culto aos anjos (Cl 2.18), falsas profecias (Mt 24.11), modismos antibíblicos, quebra de maldição hereditária, caneta ungida, uso de amuletos e outros ventos de doutrina, que infelizmente, acabam gerando a superstição entre muitos cristãos.
Estes, muitas vezes, por falta de uma aproximação genuína com a palavra, acabam seguindo qualquer vento de doutrina, a exemplo dos atenienses (At 17.21),sendo presa fácil para qualquer modismo.
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