sexta-feira, 29 de agosto de 2014

COMO DEVEMOS DEFENDER A NOSSA FÉ?


Necessitamos cada vez mais defendermos a fé, pois como Igreja devemos compreender que temos uma missão não apenas para ganharmos almas, mas para defende-las de qualquer tipo de ataque que possa gerar duvidas no coração das pessoas. Roque M. Andrade em seu livro “A Religião Cristã” – ed. Juerp, pág. 69, afirma: “A apologética vem a ser o conjunto de noções pelas quais se pode empenhar alguém na tarefa de articular qualquer defesa racional”. E continua: “O cristianismo sempre contou com excelentes apologistas, principalmente no decurso dos primeiros séculos desde seu surgimento na história universal”. Defender a fé de forma clara e concisa é oferecer respostas fiéis e seguras a todas as pessoas que buscam a Verdade. Assim escreveu Pedro: “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo” . 1ª Pe. 3.15,16.

Pr. Orlando Martins

Vice-presidente da AD Mais de Cristo, professor de teologia, jornalista e escritor

BÍBLIOGRAFIA

- CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, vols. 3 e 4, Hagnos, São Paulo, 2003.
- SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. CPAD, Rio de Janeiro, 2006.
- SOARES, Esequias. Manual de Apologética. CPAD, Rio de Janeiro, 2004.
- ROMEIRO,Paulo e RINALDI, Desmascarando as seitas. CPAD, Rio de Janeiro.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A COSMOVISÃO E O PENSAMENTO CRISTÃO


Vivemos em uma sociedade em que a pluralidade de ideias têem permeado a vida das pessoas, fazendo com que cada pessoa procure defender a sua ideia com firmeza e reflexão, daí surge a cosmovisão. 

Todo ser humano possui uma cosmovisão, talvez você já tenha lido esta palavra em algum livro ou mesmo ouvido em alguma palestra ou estudo algo sobre o assunto, mas não tem a menor idéia do significado deste termo. Mas saiba que mesmo assim, mesmo sem saber o que é isso, você possui uma cosmovisão, pois aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, é o resultado da cosmovisão que permeia sua vida, como já dizia um certo filosofo o homem é fruto do meio.

Em nosso caso específico, vivemos de acordo com a Cosmovisão Cristã (um desdobramento da Cosmovisão Teísta),onde é sistematizado a defesa de fé de modo claro, conciso e reflexivo, pois Judas o meio irmão de Jesus, nos convida em sua carta a batalharmos pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. (Jd v.3). Como a humanidade é diversificada ao extremo, nos mais distintos aspectos, existe uma gama muito variada de cosmovisões, muitas delas incompatíveis com o pensamento e com o estilo de vida do cristão.

Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente no cumprir da Grande Comissão (Mt 28.19-20), é importante conhecer as premissas que caracterizam e diferenciam as variadas cosmovisões existentes. Para aquele que enxerga na apologética uma ferramenta útil para a propagação do Evangelho, o discernimento das cosmovisões é essencial.

Empresto as palavras de um grande teólogo e apologista quanto à definição do termo cosmovisão:

“Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.”

Na medida que nos aprofundarmos no tema supracitado, vamos compreender duas coisas básicas:

1) Cosmovisões distintas existem, mas não é possível concordar coerentemente com as premissas centrais de duas ou mais cosmovisões;

2) Cosmovisão é como óculos, para que a realidade faça sentido é preciso visualiza-la de acordo com uma cosmovisão coerente e verdadeira, ou seja, com as “lentes corretas”.

Pr. Orlando Martins
20/08/2014

BÍBLIOGRAFIA

- CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, vols. 3 e 4, Hagnos, São Paulo, 2003.
- SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. CPAD, Rio de Janeiro, 2006.
- SOARES, Esequias. Manual de Apologética. CPAD, Rio de Janeiro, 2004.
- ROMEIRO,Paulo e RINALDI, Desmascarando as seitas. CPAD, Rio de Janeiro.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

ESPIRITUALIDADE NA ÓTICA DE JESUS


Nosso Senhor sempre valorizou o contato com as pessoas, em nome delas transformava constantemente o comum em sacro e o sacro em comum; ele curou no dia de sábado, desafiando todos os dogmas judaicos (Jo 13:14); ensinando que o homem não foi criado por causa do sábado, mas o sábado criado por causa do homem. Seu ensinamento revolucionou o método de interpretação da lei, dando um novo sentido a esta, valorizando mais o relacionamento com as pessoas do que os ritos e sacrifícios,o que se diferenciava muito do que era praticado pelos religiosos da época, em especial os fariseus que era o partido politico representante da sinagoga e dos saduceus, o partido politico do Templo. Durante suas ministrações Jesus enfatizava a importância da guarda de um novo mandamento, a prática do amor como virtude essencial para o cumprimento da lei, levando o homem a sentir pelo outro o que senti por si próprio. Todavia o que Cristo deseja ensinar justamente é que o nosso amor deve abranger o mundo inteiro até mesmo aqueles que não são de nosso meio social, cultural e religioso. Como no caso dos samaritanos que eram considerados pelos judeus como hereges e imundos, pois diferentemente dos judeus eles não criam em toda a Lei, mas apenas no Pentateuco e o seu povo era miscigenado sofrendo grande influência dos assírios. Jesus como não era dado a discussões ignorou esta situação. Ele conversou com uma mulher samaritana, desafiando os fariseus que evitavam qualquer contato com mulheres que não fossem da própria família (Jo 4:1-18); ele ensinou a esta mulher, desafiando o modelo pedagógico dos rabinos que preferiam queimar a Torá (Lei de Deus) do que ensinar uma mulher, pior ainda sendo ela uma samaritana. Jesus conhecendo a rivalidade milenar existente entre judeus e samaritanos contou a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10:25-37); ensinou o caminho da salvação a uma samaritana (Jo 4) e teve o prazer de ressaltar que dos dez leprosos curados o único que voltou para agradecer foi justamente o que era samaritano.Devemos analisar as ações de Jesus e ter ele como nossa base diaconal e modelo de liderança baseada no servir. Diante do exposto, urge que como cristãos tenhamos um relacionamento vertical que ligue Deus ao Homem e que possa ser também horizontal, ajudando este a entender o seu próximo através de suas práticas diaconais. o que gera a Koinonia "comunhão". Entretanto para que possamos compreender nosso semelhante devemos deixar de lado os conceitos pré-concebidos, construindo pontes por meio de relacionamentos que sejam duradouros no tempo e eficazes nas ações, pois uma ação fala mais alto que mil palavras. Inácio de Antioquia definia a igreja como o ágape, o amor ou o sinal visível do amor de Deus manifestado na vida dos homens o que gera a ortopraxia "prática de vida cristã". Em seu ministério terreno, Jesus procurou refletir em suas atitudes o pai e nós como servos de Deus devemos procurar refletir suas ações através do Fruto do Espírito (Gl 5:22) que significa expressões do caráter de Cristo em nossas vidas. Segundo o teólogo Paulo César Lima: “O maior desafio da igreja não é tornar-se divina, mas tornar-se humana. E quanto mais humana a igreja torna-se, mais divina ela ficará, para respaldo desta verdade, temos Cristo como o nosso grande paradigma”.

Pr. Orlando Martins

Vice - presidente da  AD  Mais de Cristo em Florianópolis,  pastor auxiliar, bacharel em teologia e jornalismo, especializando em educação, escritor, diretor da Faculdade Mais de Cristo e professor de matérias teológicas em   seminários e faculdades  no estado de SC.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A ESSÊNCIA DA MENSAGEM CRISTOCÊNTRICA


Quando aceitamos a Jesus, procuramos não apenas compreender, mas empreender uma busca pela verdade, todavia, para que essa realidade seja algo presente em nossas vidas, devemos estudar a palavra, principalmente os evangelhos, e em especial o evangelho de João, pois nele se revela a salvação para todos os povos. Contudo os outros evangelistas, escreveram a sua mensagem para outros povos da época, como por exemplo: Marcos escreveu o seu evangelho aos romanos, já Mateus para os judeus e Lucas para os gregos. Já João escreveu o seu evangelho para apresentar Jesus, não apenas como esperança para o judeu, mais para todos. O mais interessante no Evangelho de João é o uso que Jesus faz da gramática. Em sete ocasiões, identifica-se como "EU SOU": "Eu sou o pão da vida (Jo 6:35,51), bem como a luz do mundo (8:12;9.5), a porta das ovelhas (10.7,9), o bom pastor (10.11,14), a ressurreição e a vida (11.25), o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6)e a videira verdadeira (15.1,5). O segredo deste padrão torna-se claro quando vemos Jesus afirmar: "Eu sou" . Jesus está utilizando em grego o nome hebreu de Deus. Em hebraico o nome Yahweh significa "Eu sou". Assim, Jesus está empregando este nome hebreu sagrado, sendo que assim como Deus se apresentou como EU SOU no AT, assim Jesus também se apresentou, o que corrobora a divindade de Cristo, Paulo disse: “Ele é a imagem do Deus invisível" . Pedro disse: “todo aquele que acredita nele tem os seus pecados perdoados através de Seu nome”.“Então Jesus disse em alta voz: “Quem crê em mim, não crê apenas em mim, mas naquele que me enviou. (João 12:44), sendo ele o Cristo o ungido de Deus,a segunda pessoa da trindade, o Emanuel "Deus conosco". Temos refletido a importância de uma experiência pessoal com Deus através de uma compreensão correta da manifestação do Emanuel “Deus conosco”. Quando compreendemos o que é realmente ter uma experiência pessoal com Jesus, passamos a possuir uma alegria tão profunda que nos faz passar por qualquer tipo de adversidade, sendo ele é o nosso Senhor, o nosso salvador, como bem profetizou o profeta Isaias, ele seria chamado de Maravilhoso, conselheiro, pai da eternidade e príncipe da paz ( Is 9:6). Quem não tenhamos Cristo apenas como o nosso salvador, mas sim com o nosso Senhor, pois nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do entendimento.

Pr. Orlando Martins

Estude Teologia online, acesse: www.evangelho.org

O Evangelho.org é uma organização cristã dedicada a equipar líderes e fortalecer cristãos em todo mundo, fornecendo conteúdo fiel a palavra...